domingo, 26 de setembro de 2010
Avacanoeiros fossem
Pequi em breve. Peixe e beiju, nas luas todas. Cará, inhame. Cauim. Gentes sorrindo e comendo. Nativos. Digerem os séculos, num só jantar.
Coleta II
caçando um jeito de viver, catando um modo de colher. rosa dos ventos centrais, agrestes, por todo lado, uns. Homenagem sendo. Gerais.
Coleta
Central medicina popular. Do cravim, durão, bugre e caroba. As todas. Medicina do sertão, no tempo, aberta em coisas cerradas.
Estiagem
O estio suga as gentes. ânsias de mênstruo celeste. Vontades de agosto. Chuvai no sertão sem fim.
Sucupira
da sucupira o amargo provei: semente? Mentiria se, mentirinha, provado não tivesse. Árvore linheira ou não, aos pares, ao vento, ao depois.
em tempo
Inverno: secura do solo, crepitar de folhas, rastejar sereno de viventes. Colheita, fim de ciclo. Estio e transformação. Cerradovivo.
Sertão
"Sertão. Sabe o senhor: sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte do que o poder do lugar. Viver é muito perigoso..." JGR.
cerrado
Nonada. Declaro meu respeito, carinho e paixão pelas plantas, bichos, causos e pessoas do sertão sem fim. Cerrado brasileiro. Travessia.
Assinar:
Postagens (Atom)